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sábado, 17 de março de 2012

Não é fato novo notícias de escândalos envolvendo a Prefeitura Municipal de Assú.


Não é fato novo notícias de escândalos envolvendo a Prefeitura Municipal de Assú. Denuncias de corrupção surgem a todo o momento, inserido numa rede de golpes que lesa o cidadão açuense e diminui a moral do município perante o Estado. Agora encontramos uma situação diferente. Novos “atores” estão aliados e com isso me pergunto qual realmente deveria ser o papel do secretariado. Será que eles estão lá para gerir o município, ou são meros atores políticos?
                Os secretários, assim como os ministros em âmbito federal, são cargos nomeados pela pessoa que está à frente da administração pública, no caso municipal o Prefeito. O critério de nomeação geralmente é definido pelo nível de vínculo que a pessoa exerce com ele. Por meio deste sistema é perfeitamente possível que pessoas despreparadas, descompromissadas ou preocupadas em atender interesses pessoais possam estar à frente da máquina administrativa, gerindo políticas públicas que definirão os rumos da população. Isso é um tanto quanto preocupante.
                O principal problema da equipe de secretariado de um governo é simples: é que eles, quando são contratados esquecem que devem agir como técnicos, pessoas destinadas a criar políticas públicas para atender as necessidades básicas da população, e não como inexperientes políticos. Não se deve misturar a tecnoburocacia com a politicagem. Um secretário deve ir a campo, deve conhecer as necessidades e anseios da população, conversar com a comunidade, ser receptivo para em fim agir no problema. Não ache que a solução será encontrada dentro de gabinetes refrigerados, ou por meio de computadores com acesso a internet, nem muito menos que alguém vai chegar batendo na sua porta com a solução.
                Quando a pessoa destinada a estar à frente da secretaria não age dessa forma, acontece o que estamos acompanhando na Secretaria de Saúde de Assú: escândalos envolvendo desvios de verbas públicas, descaso com a população, e falta de serviços básicos de atendimento.
                Quanto à secretária Lucianny Guerra, recordo-me de uma entrevista dada ano passado a rádio Princesa do Vale. Na oportunidade a mesma gastou seu tempo falando de perseguição política, da falta de recursos que o então prefeito Ronaldo Soares não destinava a saúde do município, e exaltando às maravilhas (que só ela percebe) da atual gestão para com a secretaria.
                Diante dos fatos podemos perceber que a preocupação da secretária com a politicagem está acima da técnica na qual lhe foi atribuída. Cabe agora esperar o desenrolar da situação, esperar os esclarecimentos que vão ser dados ao cidadão açuense, principal afetado, e aos órgãos competentes. E quem sabe esperar do prefeito um maior comprometimento e a reforma do seu secretariado.

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